11/05/2025
Há encontros que acontecem repetidamente, já fazem parte da rotina, e são iguais. Uns nascem em páginas, com palavras e ideias ou sons. Outros nascem de beijinhos e de teatro, por exemplo.
Todos os dias alguém se encontra com alguém. Há momentos em que esses encontros são planeados e organizados. São necessárias agendas e relógios para que aconteçam. E existem os encontros que são surpreendentemente espontâneos. Acontecem sem pré-aviso. Não é exagerado dizermos que existem maneiras infinitas de nos encontrarmos: seja por acaso, seja porque queremos.
Independentemente do tipo de encontro que nos vai acontecendo (se com outras pessoas, se com memórias ou objetos, se com as águas do rio que correm pelas margens), existe uma coisa que lhes comum, igual e inalterável:
Todos acontecem aqui.
No sítio onde estamos.
Neste lugar que habitamos.
Nesta casa-comum que é o mundo.